Alcoolismo: Um inimigo das famílias
- Diná Aguiar
- 27 de dez. de 2016
- 3 min de leitura

“Beber inicia num ato de liberdade, caminha para o hábito e, finalmente afunda na necessidade". Benjamin Rush
Há muito tempo li em algum lugar a seguinte história: O diabo chegou para um jovem e disse: “Mata o seu pai e eu lhe darei toda a fortuna do mundo”.
O jovem respondeu: “Eu amo meu pai e não o mataria, por maior que fosse a fortuna que você me desse”.
O diabo disse, OK:”Dá uma surra na sua mãe e eu lhe darei toda a fortuna do mundo”.
O jovem respondeu: “Eu amo minha mãe e não bateria nela, por maior que fosse a fortuna que você me desse”.
O diabo disse, tá bom: “Abusa sexualmente de sua irmã e eu lhe darei toda a fortuna do mundo”.
O jovem respondeu: “Eu amo minha irmã e jamais abusaria dela, por maior que fosse a fortuna que você me desse”.
Então o diabo disse, vou lhe dar uma última chance: “Bebe esta bebida alcoólica e se embriaga só uma vez, e eu lhe darei toda a fortuna do mundo”.
O jovem pensou: Bem, beber e me embriagar só uma vez! Ok aceito!
Então, ele bêbado: abusou da irmã, a mãe chegou e ele a surrou. Nisso, chega o pai e ele brigou com o pai o matou!
Moral da história: Ao beber e se embriagar, ele cometeu todas as sugestões do diabo… E não ficou rico, foi preso e carregou toda a culpa dos seus atos!
O uso de bebidas alcoólicas é um fator cultural aceito na maioria das culturas e sociedades, consequentemente na maioria das famílias, sendo motivo nas celebrações, em ocasiões festivas.
Há 2 formas de alcoolismo:
1.Alcoolismo agudo: quando a ingestão excessiva é ocasional, geralmente nos fins-de-semana, podendo observar sobriedade ou abstinência alcoólica nos restantes dias.
2.Alcoolismo crônico: quando ocorre ingestão de doses excessivas de bebidas alcoólicas, geralmente por várias vezes ao dia, podendo ser todos os dias da semana, com ou sem estados de embriaguez.
O álcool é considerado uma droga, pela OMS, devido os efeitos nocivos causados nos seres humanos.
Apesar do álcool e do tabaco serem de consumo legal, eles não deixem de ser considerados uma droga e justamente por serem permitido o seu consumo, muitas são as pessoas que perdem o controle.
Muitas são as complicações no organismo de quem o consome, principalmente:
Alterações físiscas:
- No estômago, duodeno, causando gastrites, úlceras…
- No fígado, desde insuficiência até cirrose…
- Nos sentidos, alteração na percepção das distâncias…
- Alterações cardíacas…
- Disfunções sexuais, infertilidade e diminuição da produção de testosterona.
Alterações psíquicas:
- Dificuldade de raciocínio, de memória, do sentido das responsabilidades e de senso moral, enfraquecimento da vontade, alterações do humor e do caráter, irritabilidade, deterioração mental progressiva até demência.
Mas talvez, as consequências mais nefastas sejam no âmbito familiar: conflitos conjugais, abuso de menores, problemas interpessoais, problemas financeiros, violência…
Quando um membro adoece, o sistema familiar adoece, direta ou indiretamente repercute sobre todos os membros da família.
Uma questão importante é a conotação moralizante, estigmatizante e discriminatória de culpabilização do doente alcoólico. Como consequência ocorre a negação do fato, ocorrendo o diagnóstico, normalmente em uma fase muito tardia.
Estamos vivendo dias de festas, que o consumo alcoólico não seja motivo de desgostos e desavenças num tempo que deve ser de celebração do maior presente que o mundo já recebeu:
- O nascimento do Sr.Jesus!
Final de Ano! Deve ser um tempo de sobriedade, para refletir como foi o ano que passou e quais propostas e metas a serem implantadas no ano que se inicia.
Ano Novo! Deve ser um tempo de resignificar, reinventar, recomeçar!
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Feliz 2017!

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